¿Qué tan seguras son las pastillas abortivas? I Seguridad de las pastillas para abortar I Planned Parenthood

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As peças avaliadas fazem referência a "citotec", por isso este artigo optou pela menção à mesma categoria e não ao princípio ativo, o misoprostol. Não há como saber se esse conjunto (seis inquéritos policiais e quatro processos judiciais) corresponde ao universo dos casos que alcançaram o MPDFT nesse período ou se é uma amostra de conveniência dos mesmos. Números sobre aborto em xeque – Na primeira fala contrária à legalização, o médico Raphael Câmara, da UFRJ , afirmou que os números de abortos divulgados não são verdadeiros. A verdade são os números do Ministério de Saúde”, disse o médico Indicado pelo Instituto Liberal de São Paulo e por outros cidadãos para participar da audiência. Representando a Academia Nacional de Medicina, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão afirmou que a legislação é incapaz de dissuadir uma mulher quando ela, diante do seu contexto e de sua família, decide interromper uma gravidez. “Quando se pergunta sobre ser contra ou favor do aborto, sobre criminalizar ou descriminalizar o aborto, a resposta possível não é dizer ‘sim’ ou ‘não’ ao aborto.

Doze horas depois de começar a abortar, a jovem diz que a mãe chegou em casa. "Contei para ela. Ela falou que vai me levar ao médico. Vou apagar essas conversas." Logo depois, a menina deixa o grupo de WhatsApp. Somente na terceira tentativa, com a inserção de um líquido em uma clínica, que doeu um absurdo, imediatamente começou a hemorragia. Conclui o procedimento com a curetagem na rede pública e consegui uma receita de benzetacil [antibiótico penicilina] para tomar todo dia por uma semana”, lembra. A venda de medicamentos proibidos acontece com frequência na região. Em 2017, aconteceu outro flagrante da venda do Cytotec na Rua Uruguaiana.

Ele disse que a população precisava ser consultada antes que qualquer modificação fosse feita devido à relevância do tema. O ministro recebeu agradecimentos de grupos feministas e críticas de pró-vidas. Por outro lado, artigos da Constituição Federal que garantem direitos básicos como saúde, direito à vida e à liberdade individual da mulher são utilizados utilizados para embasar os argumentos do grupo pró-escolha. A legislação que trata do aborto foi criada na década de 1940. A lei civil considera a existência de uma pessoa desde a sua concepção e a Constituição Federal garante a inviolabilidade do direito à vida. Legalizado em caso de risco à vida e/ou problemas de saúde física e/ou mental.

"Desde 2006, o medicamento não é mais comercializado pela Pfizer na Alemanha, a licença foi devolvida . O composto circula no país por meio de empresas de importação, permitida pela legislação vigente", explica o texto. Segundo ela, que foi acompanhada de uma amiga ao endereço, também em um bairro nobre da cidade, próximo à sua residência, o procedimento era considerado normal entre as pessoas de sua faixa etária. "Foi um homem . Como era muito caro, ele me tratou muito bem", destacou. Levantamento conduzido pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro no ano passado, mostrava que ao menos 42 mulheres que fizeram aborto no estado, entre 2005 e 2017, foram processadas e respondiam a processo criminal. A maioria delas era negra, pobre, tinha entre 22 e 25 anos e já era mãe. À época, o então advogado afirmou que a decisão deu às mulheres “o direito de não ser um útero à disposição da sociedade, mas de ser uma pessoa plena, com liberdade de ser, pensar e escolher”.

Devido à pandemia de Covid-19, países onde o aborto já era legalizado passaram a adotar o chamado “teleaborto”. Por meio dessa prática, as mulheres recebem orientação remota sobre como usar medicamentos abortivos, que podem ser recebidos em casa. Na Inglaterra e País de Gales, por exemplo, essa política, adotada desde fevereiro de 2020, fez com que o número de abortos realizados tivesse aumento de 1.341 casos em relação a 2019. Os efeitos e possíveis complicações resultantes do uso do medicamento abortivo, ressalta Luciana, exigem acompanhamento médico.

"Eu estudei em escola particular, no interior do Alagoas, onde as cabeças são bem fechadas. A minha família não é religiosa, mas alguns temas, simplesmente, não eram tratados. Eu não fui educada para conhecer meu corpo, para frequentar médico", disse. "Então, com uns dois meses, eu tinha uns sangramentos que eu achava que eram menstruação, mas não eram", acrescentou, suspirando. “O aborto tem ser discutido na perspectiva penal, porque se trata de um crime, e também tem que ser discutido do ponto de vista de saúde pública, porque o procedimento sempre é lesivo, não só para a criança, mas também para a mãe”, diz.

Durante o debate, Lula questionou Bolsonaro sobre uma fala sua em 1992, na qual sugeriu a distribuição de pílulas abortivas para a sociedade. O medicamento foi citado por Bolsonaro no debate após uma pergunta do ex-presidente e candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva . Antes do debate, as buscas pelo medicamento Cytotec eram baixas, pontuando entre 0 e 4 em uma escala que tem pico máximo em 100.

Considerado um dos mais importantes eventos de debate sobre a legalização do aborto, reuniu mais de trezentas mulheres representando 57 grupos regionais de todo o país. O documento final do encontro concluiu que o aborto deve ser um direito e que deveria ser tratado como questão de saúde pública. E abrir caminho para que as mulheres que venderam o medicamento fossem denunciadas também. Só é permitido interromper a gravidez em caso de estupro, risco para a vida da mãe e feto com anencefalia. A publicação do Ministério da Saúde" 20 anos de Pesquisa Sobre Aborto do Brasil", de 2009, também traça um perfil de quem interrompe a gravidez no país. Tomar um medicamento por conta própria pode causar sérios danos à saúde.

A candidata vencedora, Dilma Rousseff , disse que não proporia a "flexibilização" das leis sobre o aborto. Durante as campanhas eleitorais, a candidata foi contra a proposta de Marina Silva. Em 19 de maio de 2010, foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados o Estatuto do Nascituro, que visa proibir o aborto em todas as circunstâncias e tornar mais rigorosas as penas para a mulher que aborta e o médico que faz o procedimento. O governo brasileiro já mostrou frente à ONU ser contra o projeto. Essa afirmou estar acompanhando o trâmite do processo para não permiti-lo de chegar a votação. O projeto de lei 1135 de 1991 é um dos mais conhecidos e notórios visando a descriminalização do aborto no Brasil.

A OAB de Goiás criticou a votação e disse que o PL é inconstitucional. A lei foi considerada inconstitucional também pela OAB nacional. A lei ainda não entrou em vigor de facto porque precisa passar por segunda aprovação e publicação em diário oficial para só então, ter seu prazo de cumprimento estipulado. Ela pode falar só o que está sentindo, por exemplo, dizer que estava grávida e agora está sangrando, com dor e febre. Se houver infecção no útero, nós [os profissionais de saúde] já vamos pensar que talvez ela tenha feito um aborto. Não é para fazer diferença no tratamento e na orientação sobre opções de contraceptivos.

Uma gravidez de nove semanas significa que passaram 84 dias após o primeiro dia da última menstruação. Se a mulher achar que tem uma gravidez superior a 12 semanas, ou se a ecografia assim o confirmar, não aconselhamos o uso do Misoprostol a não ser sob supervisão médica. No caso de complicações, o tratamento é igual ao do aborto espontâneo. Se surgir algum problema, a mulher pode sempre ir ao hospital ou recorrer a um médico.

As administradoras do grupo de WhatsApp recomendam às mulheres irem ao hospital de dois dias a uma semana depois de tomarem os abortivos. O objetivo é verificar se há resquícios do feto e evitar infecções. A BBC Brasil questionou as administradoras do grupo sobre as doses prescritas. As jovens disseram que a dosagem foi recomendada por médicos que conhecem. Elas afirmam que nenhuma grávida que integrou o grupo morreu, mas reconhecem que há riscos. "Meu anjo, se você foi estuprada você está protegida pela lei. Se você for ao hospital e contar o que aconteceu, eles farão o procedimento legal e de graça", aconselha uma das mulheres.

Os nomes das mulheres que participam do grupo foram trocados nesta reportagem. Várias podem ser menores de idade e algumas foram vítimas de violência ou estão em situação de vulnerabilidade. João Fellet tenta entender como brasileiros chegaram ao grau atual de divisão. Durante as primeiras duas horas, não sente efeito algum e questiona se os remédios que tomou vão funcionar.

O STF votou e aprovou em de abril de 2012 a ADPF 54, projeto que prevê a legalização do aborto para fetos anencéfalos, por meio da interpretação da viabilidade do feto e, portanto, se ele se enquadraria na proteção à vida descrita pela Constituição. O ministro Marco Aurélio Mello, que já havia sido a favor da legalização do aborto em 2004, é o relator do projeto e reafirmou a sua posição ao votar a favor da modificação na interpretação da lei para permitir o aborto de anencéfalos. Mello argumentou que, apesar de ser biologicamente vivo, as leis não o tratam como estando nessa condição.

A antropóloga Debora Diniz – professora da Universidade de Brasília, pesquisadora da norte-americana Universidade Brown e fundadora da organização feminista Anis Instituto de Bioética – acredita que o Estado deveria ser responsabilizado por essas mortes. Entretanto, se forem consideradas as fichas que mencionam o aborto mas apresentam outras razões de morte, o número pode saltar em 29%. Seriam, portanto, 993 vítimas em todo o período, sem levar em conta as subnotificações. Nessa lógica de não equidade, Juliana destaca que os homens, por sua vez, não estão sujeitos nem às consequências criminais, caso não participem diretamente do ato, nem aos julgamentos sociais. “Esse tratamento desigual reflete uma visão da mulher como um ‘útero a serviço da sociedade’", comenta.

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